Mulheres na ciência: 4 grandes nomes nos avanços na Saúde

07.03.2023

Por Grau Técnico

2 min de leitura

Atualmente, é muito comum ver a presença da mulher em uma área da Saúde. Mas nem sempre foi assim. Aqui no Brasil, somente em 1881 foi que uma mulher (Rita Lobato Velho Lopes) se formou como médica, em uma universidade brasileira. Para você entender o quanto demorou para este feito ser conquistado, a Faculdade de Medicina da Bahia (Universidade Federal da Bahia)  foi criada pelo príncipe regente D. João, em 18 de Fevereiro de 1808, influenciado pelo seu médico, o pernambucano Correia Picanço. Mas agora, os tempos são outros e podemos ver o forte trabalho das mulheres na ciência brasileira, nos dias de hoje.

Entendemos que na história da medicina mundial, os homens foram os primeiros a conquistar seu lugar nas faculdades e universidades, para realizar os seus estudos e, posteriormente, conseguir sua formação na área. Ainda falando sobre a Faculdade de Medicina, só homens podiam realizar sua matrícula no curso e precisavam apenas ler e escrever correntemente e, se entendessem as línguas francesa e inglesa, eram destaques.

Como falamos no início, Rita Lobato foi a primeira mulher a se formar em uma universidade brasileira de medicina. Após perder a mãe no parto, ela decidiu seguir a carreira e ser especialista em ginecologia e obstetrícia, para que outras mulheres não tivessem o mesmo destino que a mãe. Rita também conseguiu se consagrar como a 2ª mulher a conseguir o diploma de medicina, em todo o continente sul-americano.

Após tantos avanços na medicina e na sociedade, os tempos são outros, em especial porque podemos presenciar, com mais frequência, a conquista das mulheres no mercado de trabalho, ocupando qualquer área que deseje estar.

O número da figura feminina na área da Saúde não para de crescer e, por essa razão, no texto de hoje, iremos destacar 4 nomes de mulheres na ciência que estão ligadas aos avanços da saúde, no brasil e no mundo.

O texto de hoje contém os tópicos:

A conquista das mulheres na Saúde

mulheres representantes da área da saúde.

Como falamos no início do nosso texto, as mulheres tiveram que batalhar muito para conquistar seu espaço, principalmente no setor da Saúde, local onde, por muitos anos, foi predominado por homens, únicos com permissão para estudarem e se formarem como enfermeiros, médicos, farmacêuticos, entre outras profissões.

Mas, a história começou a ser mudada, como citamos mais cedo, quando mulheres começaram a ser aceitas nas universidades e faculdades e escolheram o caminho da formação acadêmica, na área em que só se via homens atuando.

Em 2018, a participação das mulheres no setor da Saúde chegou a ser de 70%.  Esse número só mostra que o crescimento está se tornando cada vez mais frequente, pois as empresas e instituições  estão demonstrando mais valor à mulher em seu ambiente, apresentando oportunidades no mercado de trabalho.

A mulher tem o papel essencial ao desempenhar sua profissão em consultórios, clínicas, hospitais e maternidades. Em um estudo feito pelo Ministério da Saúde, as mulheres devem dominar a área da Saúde até 2030. Com este avanço do público feminino, que vem se delineando no Brasil desde o ano de 2010, quando as mulheres na ciência já eram mais de 50%, podemos ver o quanto já se foi conquistado dentro do setor da Saúde

Mesmo com esses números positivos, as mulheres no setor de Saúde, mesmo sendo maioria em diversas ocupações, ainda enfrentam obstáculos e ainda precisam romper várias barreiras para alcançar postos de trabalho mais elevados e considerados de nível mais complexos. Mesmo diante dos inúmeros desafios que se destinam às mulheres na ciência, várias profissionais alcançam um lugar significativo no setor de Saúde, atuando em diversas áreas e mostrando sua capacidade intelectual e técnica. 

Temos como um bom exemplo, a área de Enfermagem, lugar de atuação construída e desempenhada por mulheres e que hoje constituem 85% da força de trabalho da área no país, segundo pesquisas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Isso tudo se dá pelo fato que a Enfermagem teve grandes nomes como suas precursoras, Florence Nightingale na Europa e Anna Nery no Brasil.

Sabendo um pouco mais sobre as lutas e conquistas das mulheres na ciência do Brasil e do mundo, iremos destacar 4 nomes bastante importantes para a história da Saúde e como elas foram capazes de mudar o cenário deste setor, abrindo portas e dando oportunidades para as mulheres que sonham em ter uma profissão e conseguir seu lugar no mundo.

Então, confira agora os 4 nomes de mulheres da Saúde.

4 mulheres destaque da Saúde

medica negra.

Anna Nery

Anna Nery nasceu em 1814, na Bahia, e pode ser considerada um exemplo de persistência e mudança dos paradigmas patriarcais para a época. Ela se ofereceu ao governo, após a notícia que seus filhos precisavam ir à guerra, para acompanhar nas missões e contribuir nos cuidados dos que ali precisassem dos seus serviços.

Sua passagem nos campos de guerra foi bem reconhecida, apesar da existência de poucos registros na atualidade.

Olga Verderese

Nascida em São Paulo, no ano de 1917, Olga foi uma das grandes transformadoras do que conhecemos como o curso de enfermagem e como ele é oferecido nos dias atuais. Sua história com os cuidados em saúde se relacionam nos estudos sobre o tema.

Isso se deu pela oportunidade que ela teve de ir aos Estados Unidos, realizando uma capacitação para se tornar professora e posteriormente idealizadora dos cursos de enfermagem. Ela também foi consultora regional da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) por 12 anos e coordenadora de estudos sobre o exercício da profissão de enfermagem para o Conselho Federal de Enfermagem. 

Rachel S. Haddock Lobo

Rachel Haddock Lobo nasceu em 1891 e veio de uma família com renomados profissionais de saúde, como o seu avô, que era doutor em medicina e tenente-cirurgião.

Em 1924, formou-se em Enfermagem e três anos depois ingressou como corpo docente na Escola de Enfermagem. Seu grande legado foi o da sensibilização dos seus alunos para o ofício da enfermagem e como é desafiador e gratificante prestar assistência aos pacientes enfermos.

Ela teve a oportunidade de ministrar disciplinas relacionadas ao histórico da profissão, além dos cursos sobre moléstias contagiosas e tuberculose.

Maria Rosa Sousa Pinheiro

Outra figura bastante importante para o cenário brasileiro e que influenciou na carreira de enfermagem foi Maria Rosa Sousa Pinheiro, que viveu em São Paulo. Ela realizou a sua primeira formação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e depois conseguiu uma bolsa de estudos para fazer o curso de Enfermagem no Canadá.

Ao retornar ao Brasil com uma formação acadêmica na Saúde, ela teve o propósito de ajudar a construir a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) e, logo após, chefiou o Serviço Especial de Saúde Pública do Rio de Janeiro.

Ela também se tornou presidente da Associação Brasileira de Enfermagem e idealizou o primeiro congresso da área, viabilizou o documento sobre planejamento, organização, execução e conclusão de toda a metodologia aplicada à enfermagem.

Esses são só alguns dos exemplos que existem pelo Brasil da figura da mulher, da sua importância para a área da Saúde e como a sua força de vontade e determinação fizeram com que houvesse mudanças no setor. Hoje, podemos encontrar, cada vez mais, a presença da mulher na área e que isso sirva como forma de incentivo às jovens que querem conseguir o seu lugar no mercado de trabalho na saúde.

Sabemos que estar à frente de todos é bastante importante para conseguir ter um currículo de sucesso e mostrar o quão capaz você é como profissional. Pensando nisso, vamos falar um pouco sobre a necessidade de ter uma especialização na área da Saúde para ajudar, ainda mais, a conquistar seu espaço.

A importância dos estudos

médica negra, em sala de aula, estudando.

Como falamos, após concluir sua formação, é importante ir atrás de especializações para se manter à frente da concorrência e conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Hoje, vamos destacar as especializações técnicas ofertadas pelo Grau Técnico. Elas estão voltadas para quem possui um diploma de nível médio técnico, ou seja, uma formação em um Curso Técnico. Além disso, diferente de algumas especializações, um Curso Pós-Técnico possui uma carga horária bem reduzida, durando cerca de um semestre apenas.

Ao buscar uma especialização, o recém-formado profissional técnico está procurando aumentar o seu conhecimento e abrir novos meios para atuar na sua área. Essas especializações têm o objetivo de levar um ensino totalmente prático, para que os profissionais já formados tenham a possibilidade de trabalhar nas mais diversas áreas dentro da sua formação e, assim, conseguir abrir novos caminhos para o mercado de trabalho. E ai, curtiu nosso conteúdo sobre mulheres na ciência? Então, compartilha nas suas redes!

Quer saber mais sobre como funcionam os Cursos Pós-Técnicos e em quais áreas ocorrem os seus estudos? Acesse agora o link abaixo e conheça as especializações pós-técnico: 3 fatos que você precisa saber.


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